segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Os sonhos de Pedro Silva

Pedro Silva
Slackliner / Escalador
Estudante
B: Quais eram os teus sonhos de criança?
P.S.: Os meus sonhos de miúdo divergiam um bocado daquilo que é visto hoje em dia como o “normal”. Eu não sonhava em ser astronauta, mas lembro-me de ficar fascinado com os construtores civis que eventualmente iam fazendo uma ou outra obra lá em casa, e sonhei em vir a ser trolha quando fosse grande. Eu não sonhava em ser bombeiro, mas, e este foi motivo de muita brincadeira no meu seio familiar, sonhei em vir a ser vendedor de pipocas! Nunca sonhei em me tornar um grande médico ou ser um grande futebolista, mas sempre quis vir a ser como o Songoku! E sim, em parte, esse sonho ainda subsiste dentro de mim! Acredito que esses sonhos reflectiam em parte a educação que tive pelos meus pais. Uma educação humilde. Eu era o tipo de miúdo que chegava a casa da escola, ansioso por poder observar os calceteiros a construir o passeio, oferecer-lhes o lanche e poder estar na conversa com eles até se irem embora. Se eu ajudava ou atrapalhava… a minha memória diz-me que ajudava, mas o bom senso diz-me que provavelmente é uma memória falsa. (Risos) Os meus pais nunca me impingiram ideias ou ambições, por isso tive a oportunidade de ser fascinado por tudo o que achava incrível e diferente! E qual é o miúdo que não fica fascinado com uma máquina estranha de onde saem pipocas coloridas!?

B: Se pudesses fazer qualquer coisa para mudar a tua vida, o que farias?
P.S.: É uma pergunta difícil, pois acho que neste momento já estou a trabalhar para mudar a minha vida para aquilo que gosto de me imaginar a ser daqui a 10 anos. Mas claro, perseguir sonhos nunca é fácil, e muito menos quando envolvem um percurso desconhecido. Talvez eu gostasse de ganhar a coragem de me desfazer do meu Eu conformista e descartar a ideia de que preciso ter um plano de backup e seguir um percurso académico para ter futuro…

B: Quais são os seus sonhos atualmente?
P.S.: Eu adoro desporto, mesmo muito. Desportos radicais são a minha grande paixão, e todos os meus sonhos revolvem à volta deles. Há pouco menos de 3 anos tive a oportunidade de descobrir a escalada, e desde então a minha vida mudou radicalmente. O que antigamente eram prioridades, são agora memórias, e hoje tenho um estilo de vida diferente, embora tenha havido sempre desporto na minha vida, pois nunca consegui viver sem ele. Descobrir a escalada como desporto, foi em parte, a realização de um sonho que nunca tive, pois embora nunca me tivesse imaginado a ser um escalador, assim que me vi sendo um, senti-me bastante feliz. Mas nem tudo são rosas, e, embora com um percurso ainda pequeno dentro deste desporto, vi-me a lutar contra uma lesão muito comum na escalada, só que a minha, afeiçoou-se a mim, e acabou durando mais de um ano! Esta situação foi bastante frustrante para mim pois não me permitia dar o melhor de mim na escalada, e desde logo tive que arranjar substituto, senão iria dar em louco! Foi então que descobri a “slackline”, provavelmente a melhor coisa que me aconteceu em toda a vida, na qual fui eu o único interveniente claro, já que a melhor coisa que me aconteceu foi sem dúvida ter nascido na família a que pertenço. A slackline abriu-me ainda mais os horizontes para o que é possível ser feito por um ser humano, e pelo facto de praticar este desporto que adoro sempre sozinho e em público, libertou-me de vergonhas e medos que anteriormente tinha pois havia sido condicionado a viver sempre na companhia de algum amigo/grupo. Esta paixão por desportos menos comuns, e o percurso que a minha vida tomou por consequência, com as novas influências, escolhas e inclusive os novos grupos de amigos onde me inseri, acredito que me fizeram crescer como pessoa, ajudando na progressão de um outro sonho, que se trata de me tornar na melhor pessoa que eu puder. Hoje, sinto-me bastante realizado neste aspecto, com sonhos renovados e bem mais perto de os concretizar. Já concretizei um sonho, que se tratava de montar e testar a minha primeira “highline”, o desafio máximo psicológico dentro do desporto slackline, algo que acredito ter sido essencial para me fazer acreditar que posso continuar optimista com esta minha paixão. Mas claro que tenho ambições bem maiores! Quero caminhar o máximo possível de highlines, de todas as distâncias e alturas possíveis, quero bater o recorde nacional de distância numa slackline, e quero tentar aproximar-me do recorde mundial. Quero escalar pelo mundo fora, quero iniciar-me no desporto de B.A.S.E. jumping, quero praticar snowboard nos Invernos, enfim, tenho o sonho de poder viver para os desportos pelos quais me apaixonei. A nível profissional, sonho com o dia em que poderei ter um emprego ligado a estas paixões.

B: O que te faz sonhar?
P.S.: O que me faz sonhar são as pessoas incríveis que vejo diariamente no meu feed do facebook, as pessoas inspiradoras com quem converso em grupos de slackline, as pessoas com quem me identifico, que lutam pelos mesmos sonhos que eu tenho, e algumas, que já os conquistaram! O que me faz sonhar, é ter percebido que todas essas pessoas, não passam de pessoas normais, tal como eu, que se atreveram a pensar de forma diferente da sociedade actual, e se deixaram de tretas e puseram mãos ao trabalho. O que me faz sonhar é saber que eu, se realmente quiser, posso ter um percurso mais fácil ou difícil, mas ele está lá, só preciso de dar um passo à frente do outro, e caminhar a minha própria highline até ao fim!

Obrigada, Pedro.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

Os sonhos de Cláudio Ramos

Cláudio Ramos
Actor. Comentador. Apresentador.
Escritor. Cronista. Criador.
Comunicador
B: Quais eram os seus sonhos de criança? 
C.R.: Muitos, todos os que se possam imaginar mas desde muito cedo que achei que o meu caminho passaria pela televisão, pela arte de comunicar. Pelo dom de o saber fazer...

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
C.R.: Não sei. Nesta altura não sei... mas estou numa fase que me apetece aventurar, agarrar em tudo, virar a mesa... gosto de desafios, viajar.... gostava de tirar seis meses para viajar...

B: Quais são os seus sonhos atualmente? 
C.R.: Continuar a trabalhar no que gosto de fazer que é comunicar, televisão, escrita... comunicar em todas as suas vertentes. Manter o meu nível de vida, saúde sempre.. amar muito, e ter tempo para a minha filha e para ir fazendo coisas para que ela se orgulhe do pai...

B: O que o faz sonhar? 
C.R.: O amor... o amor faz-nos sempre sonhar!... Gosto de sonhar com as coisas boas, de visualizar o bom que nos pode acontecer, sonho com projectos, desafios.

Podem acompanhar o Blog do Cláudio Ramos aqui, e ver a sua biografia aqui.

Obrigada, Cláudio.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Os sonhos de Flávia Peixoto

Flávia Peixoto
Administradora na empresa
FPXT COM - Projetos de Comunicação Criativa
B: Quais eram os seus sonhos de criança? 
F.P.: Eu era um 'sonho com pernas' quando criança. Sonhava mais acordada (a notar pelas extensas redações que escrevia), do que a dormir. Durante o sono sonhava situações parvas, como é óbvio! Acordada, eram autênticas novelas mexicanas - nunca mais terminavam. Muito criativa era eu... e no entanto teimei em sonhar ser médica, porque achava que era por ali... Escusado será dizer que o jeitinho pra outra coisa e as (paupérrimas) notas deram-me uma lição. O chamamento das letras foi maior...

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
F.P.: 'Ganhava' coragem (e tempo) e viajava mais! Tinha feito Erasmus na universidade, por exemplo, um dos meus grandes arrependimentos. 'Beber' de outras culturas é fundamental para cultivar um espírito mais colorido, tolerante e culto!

B: Quais são os seus sonhos atualmente? 
F.P.: Tenho um grande pesar na minha vida: NUNCA me lembro do que sonho durante a noite. Parecendo que não 'castra' em parte a criatividade. Em contrapartida, faço por sonhar muito acordada. Agora que passei a barreira dos 30, e me sinto profissionalmente realizada, os meus sonhos tornaram-se mais 'humildes e singelos': QUERO MUDAR O MUNDO.

B: O que a faz sonhar? 
F.P.: A paixão que sinto por cada projeto que abraço. Faz-me sonhar e inchar as veias, tal a velocidade a que me corre o sangue nelas...

Os projetos da Flávia podem ser acompanhados aqui e aqui.

Obrigada, Flávia.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Os sonhos de António Ferreira

António Ferreira
Diretor Artístico / Maestro Titular
na Orquestra Filarmónia de Vermoim
B: Quais eram os seus sonhos de criança? 
A.F.: A minha infância foi vivida em redor de dois amores: Música e o FC Porto! Sim, é verdade, tinha poucas horas de vida e já o meu pai cobria-me com partituras de música e o meu avô, materno, com um cachecol do FC Porto, como um baptismo antecipado. Aos 5 anos comecei acompanhar o meu pai para os ensaios e mais tarde para os concertos da banda, onde tocava na altura. Sempre sonhei, desde muito novo, fazer da minha vida a música! Cresci com ela e isso foi muito importante na minha formação como pessoa de hoje. Por isso, o meu maior sonho de criança, para já, está a ser realizado.

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
A.F.: Logicamente que mudaria sempre alguma coisa. Ser mais paciente e tranquilo em momentos de stress seria uma delas. Ter mais coragem em dizer “NÃO” é uma das coisas à qual também tenho de mudar! Mas como não sou perfeito…

B: Quais são os seus sonhos actualmente? 
A.F.: Já fui mais de sonhar… Agora que cheguei aos meus 30 anos, começo a ver a vida com outros olhos. Profissionalmente tenho o sonho de um dia dirigir no estrangeiro que, por acaso, é um objetivo que pode ser uma realidade num futuro próximo. Pessoalmente, sonho em ter saúde e ser feliz…

B: O que o faz sonhar? 
A.F.: A vida! Deus deu-me o privilégio de viver, de respirar o bom e o mau que a vida me dá. Por isso, tenho de aproveitar tudo segundo a segundo, minuto a minuto. Também a paternidade mexe muito comigo. Ser um dia pai, faz-me sonhar…e muito.

- O António é Formador do Workshop de Técnicas de Direção Musical da Bemore.

Obrigada, António.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Vencedor do SONHO DE JANEIRO: Cláudia Miranda

A Cláudia partilhou os sonhos aqui e foi a mais votada. Parabéns!

A fotógrafa amadora encantou os nossos leitores com as suas histórias e vai ser surpreendida por nós. 

Você também pode partilhar os seus sonhos e fazer parte desta comunidade. 

Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Os sonhos de Teresa Rebelo

Teresa Rebelo
Redatora Publicitária Freelancer
e Food Blogger (Lume Brando)
B: Quais eram os seus sonhos de criança? 
T.R.: Os meus sonhos de criança mais recorrentes eram entrar num anúncio dos Smarties, para poder tomar banho numa piscina cheia deles e comer quantos quisesse; e acordar um dia e ver que me tinham oferecido caixas e caixas de ‘calquitos’ (acho que os miúdos de agora não sabem o que isto é. Não era de comer: eram uns cartões com paisagens/cenários e uma espécie de autocolantes numa película, que posicionávamos onde queríamos raspando com uma caneta…). Em termos de profissões, era trabalhar numa loja. O que é engraçado porque acho que tenho muito pouco jeito para vender! Depois, no início da adolescência descobri a magia dos anúncios, mas nessa altura nem sabia que a profissão de ‘criativo publicitário’ existia.

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria?
 
T.R.: Na verdade podemos fazer muita coisa para mudar o que está menos bem na nossa vida. Mas isso exige muita força de vontade e somos por natureza – eu sou – preguiçosos… Gostava de ter mais paciência e calma para as situações que me contrariam. E também era bom mudar a minha atitude em relação ao exercício físico regular, de que não gosto mesmo nada!

B: Quais são os seus sonhos actualmente? 
T.R.: Não sou muito de sonhar, sou mais de viver um dia de cada vez. Mas ver os meus filhos crescerem de forma saudável e feliz é algo que gostaria que acontecesse. No plano material, gostava de ter a casa melhor decorada (e uma KitchenAid na cozinha!) Viajar mais… Também gostava de ter (ainda) mais tempo para a cozinha e ter mais talento nas mãos.

B: O que a faz sonhar? 
T.R.: Como disse, sou mais pés assentes na terra e, ao contrário do meu marido, que adora fazer listas do que faria se lhe saísse o Euromilhões, eu nem chego a jogar… Mas se tenho mesmo de responder, acho que são as coisas bonitas, ou aquilo que eu considero bonito – sejam objetos, sejam sentimentos, sejam pessoas, sejam destinos de viagem, sejam conceitos de vida - acho que é isso que me inspira e me faz projetar algumas ideias para o futuro…

O blog da Teresa pode ser visto aqui e a página no facebook aqui.

Obrigada, Teresa.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Os sonhos de Miguel Gonçalves

Miguel Gonçalves
Idea Starter da Spark Agency;
Licenciado em Psicologia;
Criativo; Orador Motivacional
B: Quais eram os seus sonhos de criança?
M.G.: Não posso dizer que me recordo, penso que cada dia devia existir um diferente, esquizofrenia onírica. (Risos.)

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
M.G.: Lançar e fazer crescer uma empresa é precisamente isso, um compromisso com o todos os dias ter que mudar alguma coisa, na vida, no trabalho, na forma de pensar e ver o mundo…

B: Quais são os seus sonhos actualmente? 
M.G.: Erguer uma grande empresa, mudar Portugal!

B: O que o faz sonhar? 
M.G.: A Spark, as pessoas, as cidades e os países, os telemóveis e o software, a pintura e a música, Portugal e o nosso lugar no mundo, em bom rigor, sou uma criatura que facilmente se encanta com tudo. :)

Podem ver o site da Spark Agency aqui e o Facebook aqui.

Obrigada, Miguel.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Os sonhos de Amadeu Pena da Silva

Amadeu Pena da Silva
Realizador 
B: Quais eram os seus sonhos de criança? 
A.P.S.: Em criança, já não me lembro de sonhar. Tive de certeza alguns sonhos, mas com o passar do tempo não me consigo recordar quais seriam. Acho que o importante para mim era passar bem o tempo e divertir-me sem me preocupar muito. A realidade já faria parte da minha maneira de ser e o que queria era aproveitar ao máximo o tempo disponível. Talvez mesmo tinha o sonho de vir a ser Grande.

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
A.P.S.: É difícil saber o que fazer para mudar a vida, porque isso é uma constante e uma necessidade e sempre que é preciso a mudança ela acontece porque se faz por isso. Ao mesmo tempo não vejo a mudança na vida como uma coisa fundamental a não ser mesmo que fosse outra pessoa. O viver diariamente já é uma mudança em sim mesmo.

B: Quais são os seus sonhos actualmente? ´
A.P.S.: O sonhar para mim é uma coisa muito pouco "palpável" pelo que vivo com vontades e objetivos a alcançar e não me suporto numa coisa menos "física". Só acredito naquilo que vejo e que experiencio. Portanto não tenho sonhos, mas considero algumas vontades como objetivos a alcançar. Ainda assim, não valorizo as vontades, porque o viver e a vida vivida já são imenso.

B: O que o faz sonhar? ´
A.P.S.: O que me dá elementos para "sonhar" é a vida em si. O que me rodeia, o viver em sociedade. Cruzar-me com a vida diariamente dá-me sempre algo mais e me leva a evoluir e a considerar as vontades e objetivos que falei.

A curta-metragem "O Milagre" pode ser vista aqui.

Obrigada, Amadeu.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Os sonhos de André Boto

André Boto
Fotógrafo
(Fotomontagem e Edição Extrema,
Fotografia Conceptual,
Publicitária, Arquitectura e Industrial)
B: Quais eram os seus sonhos de criança? 
A.B.: Ainda hoje fico na dúvida quando penso nos meus sonhos de criança, pois hoje parecem-me um conjunto de parvoíces, ou melhor, quando eu fosse maior eu queria ser tudo aquilo que gostava na altura. Sempre tive um certo fascínio por carros, então em determinada altura quis ser polícia, bombeiro e taxista, mas afinal o que eu gosto (ainda hoje) e gostava naquela altura era apenas de carros, nada mais. Noutra altura queria ser cozinheiro, agora penso que o que eu gosto mesmo é de comer, pratos tradicionais, petiscos, sobremesas, e já nessa altura era assim… (Risos) Noutra fase ainda me passou pela cabeça ser jogador de basquetebol, mas é bem possível continuar a gostar disso sem ser jogador profissional… Até que deixei de ser “pequeno”, já tenho carro, como o que quero, acompanho a NBA e os objectivos de crescido voltaram-se para as artes e para a fotografia… ;)

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
A.B.: Penso que o melhor que podemos fazer por nós é dedicarmo-nos de corpo e alma ao que gostamos, e isso já o fiz e estou a fazer, que é dedicar-me à fotografia. Terá sido este o acontecimento que mudou a minha vida, o dia em que decidi “vai ser mesmo isto, a fotografia!”. Agora cabe-me a mim continuar a trabalhar para que este acontecimento se mantenha firme e intocável.

B: Quais são os seus sonhos atualmente? 
A.B.: Nos dias de hoje é a imagem que me preenche, o enorme desafio de criar, criar algo que não existe. Talvez até seja essa a base dos sonhos, a recontextualização da realidade. Basicamente essa é também a base do meu trabalho, desde que decidi enveredar pelo “Surrealismo”. Tenho um sonho para a vida, trata-se de fazer para que a minha passagem por este planeta e por este país traga algum contributo para a fotografia, que consiga fazer algo que seja reconhecido e que perdure, no fundo o objectivo é deixar uma pequenina marca fotográfica por aí…

B: O que o faz sonhar? 
A.B.: A realidade faz-me sonhar, é inspiradora para criarmos os nossos próprios sonhos… Só temos que interpretar a realidade de uma forma diferente…

O incrível trabalho do André pode ser seguido no seu site e no facebook.

Obrigada, André.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

Os sonhos de Simão Barros

Simão Barros
Ator/ Produtor/ Formador
B: Quais eram os seus sonhos de criança?
S.B.: Quando era pequenino queria ser padre, entretanto a fé (nos Homens da igreja e não em Deus) foi-se esvaindo e e fui tendo outros sonhos. Sempre ligados com um único objectivo AJUDAR os outros. Noto agora que outro grande sonho sempre foi ser REconhecido (nunca quis ser famoso), ser referência em algo.

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
S.B.: Respirava fundo e saltava. Trocava o seguro pelo inseguro e apostava num projecto para a vida!

B: Quais são os seus sonhos actualmente? 
S.B.: Viver sem me preocupar com a as etiquetas do preço nunca mais.

B: O que o faz sonhar? 
S.B.: Respirar, amar e sentir o sol a bater-me na cara!

Obrigada, Simão.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

Os sonhos de Rita Cerqueira

Rita Cerqueira
Estudante de Medicina
B: Quais eram os teus sonhos de criança? 
R.C.: Tenho muito poucas memórias da minha infância, algo um tanto inexplicável dado que não passei por nenhuma experiência traumática. No entanto, desde que entrei para o 1º ciclo, e a partir do momento em que lidava todos os dias com professores, surgiu algum encanto pela profissão, o qual se prolongou por um algum tempo. Deixei de querer esta profissão quando reparei que o mais certo era terminar a faculdade sem nenhuma perspectiva de conseguir um emprego. Aqui poderia surgir algum conflito pessoal entre escolher seguir um sonho ou optar por um futuro que te assegure outro tipo de estabilidade. Para mim a opção não foi muito complexa, porque entretanto, surgiu o sonho de ser pediatra e foi por esse que trabalhei e trabalho para que se realize.

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
R.C.: Neste momento, tenho o que considero mais importante para mim. Estou no curso que desejei, e fico feliz por isso. Mas, se tivesse que mudar outra coisa, seria mudar de país. Sempre tive a vontade de viver em Londres e, entendo que não seja o exemplo da patriota perfeita, mas Portugal não promete ser o meu melhor futuro. E claro, há sempre outros aspectos que poderia mudar, mas são um tanto supérfluos para os referir.

B: Quais são os seus sonhos atualmente? 
R.C.: Actualmente desejo que os meus seguintes 5 anos de Medicina sejam perfeitos e que, no final, consiga ingressar em Pediatria e me torne numa excelente profissional. Claro que para isso, espero que continue a haver capacidade para empregar todos os médicos recém- formados e que Portugal aposte mais nos cuidados médicos e não os torne numa necessidade secundária como tem vindo a fazer ultimamente.

B: O que o faz sonhar?
R.C.: Pelo que dá para perceber pelas minhas anteriores respostas, não sou o tipo de pessoa demasiado sonhadora. Mas a vida que as pessoas ao meu redor têm e a vida que planeio ter são o suficiente para continuar a sonhar.

Obrigada, Rita.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

Os sonhos de Cláudia Fernandes

Cláudia Fernandes
Autora; Jornalista
B: Quais eram os seus sonhos de criança? 
C.F.: Em criança tive alguns sonhos, uns que se realizaram e outros que acabaram por deixar de fazer sentido. Por exemplo, recordo-me que cheguei a sonhar ser bióloga marinha e jornalista, ao mesmo tempo. Mas a paixão pelo Jornalismo venceu (e ainda bem). Também sempre sonhei em lançar um livro, e felizmente consegui realizar esse sonho recentemente e no qual pus muito das minhas vivências em forma de poesia. Chama-se “Pedaços de Vida – Marcas do Tempo”.

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
C.F.: Criava uma empresa/associação que tivesse como finalidade roubar os ricos e dar aos pobres, ou dedicava-me de vez ao carjacking (risos). Agora a sério, se calhar mudava na vida do país e não na minha, porque a mudança no país iria fazer com que a vida de milhões de portugueses mudasse e, aposto que, na maioria dos casos seria para melhor. Claro que não vou ser hipócrita em dizer que não gostava de estar melhor na vida… Para mim estar melhor na vida seria poder trabalhar na minha área – Jornalismo.

B: Quais são os seus sonhos atualmente? 
C.F.: Há várias coisas que gostava de fazer… Mas neste momento, e dado o panorama actual do nosso país, penso que o meu maior sonho é poder aproveitar cada minuto de vida para ser feliz e para tornar felizes os que me rodeiam.

B: O que a faz sonhar? 
C.F.: Uma folha em branco com uma caneta na mão… e como um dia alguém me disse numa entrevista “As pedras da calçada e a banalidade da vida”.

Aqui fica a página do Livro da Cláudia no Facebook, para quem sentir curiosidade em seguir.

Obrigada, Cláudia.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

Os sonhos de Sofia Azevedo

Sofia Azevedo
Investigadora na Universidade do Minho
B: Quais eram os seus sonhos de criança? 
S.A.: Pois é... Nunca me entendi bem com sonhos, mesmo em criança. Para mim, ser investigadora, como sou hoje em dia, era um objectivo... E assim foi!

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
S.A.: Disseminava uma mensagem ultrassónica, durante a madrugada, para tudo quanto é director empresarial neste país, principalmente nas áreas das Engenharias, de forma a que sonhassem com os benefícios da investigação para a inovação neste país e na manhã seguinte voilà: começavam as empresas a investigar sistematicamente para desenvolver produtos a partir de ideias inovadoras que levassem este país ao topo do mundo tecnológico! (Risos) Ah! Já me esquecia! Aumentava o número de dias do ano ou o número de horas do dia. Dava cá um jeito! (Risos)
Gostava mesmo era de mudar a vida de alguém, por exemplo, fazendo uma missão humanitária num destino com necessidades extremas. 

B: Quais são os seus sonhos atualmente? 
S.A.: Objectivos! Continuar a ter tempo e espaço para investigar mais e mais. A lista de questões de investigação é enorme e o relógio não pára! (Risos) Quero visitar instituições de investigação estrangeiras, onde trabalham os senhores que tanto admiro, para me inspirarem, para continuar a constatar que são reais, estudam assuntos reais, com meios de que não dispomos em Portugal e cujos resultados são directamente consumidos pela indústria. Quero dar vida às minhas ideias que ainda não saíram do papel. Quero continuar a cantar o meu jazz e a sentir o ritmo. Quero viajar, viajar sempre.

B: O que a faz sonhar? 
S.A.: O poder de concretizar esses sonhos. Oops... Objectivos! (Risos)

Obrigada, Sofia.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Os sonhos de Maria Adriana Magalhães

Maria Adriana Magalhães
Licenciada em Direito;
Diretora do Departamento Administrativo e Financeiro
da Câmara Municipal de Santo Tirso
B: Quais eram os seus sonhos de criança? 
M.A.M.: Um dos meus sonhos de criança era ser hospedeira. Lembro-me de me sentar nas escadas de pedra da casa simples e modesta dos meus pais, olhar para o céu e contemplar deslumbrada os aviões que passavam. Apesar de pobre pensava “Um dia ainda vou andar de avião”. Sonhava estudar para poder realizar esse meu sonho. Não fui hospedeira, mas felizmente consegui concretizar o meu sonho de tirar um curso superior. E já andei de avião…  Também sonhava casar e ter muitos filhos… Infelizmente a Natureza só me permitiu ter um…

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
M.A.M.: Se pudesse, viajaria muito mais, trabalharia menos, dedicaria mais tempo ao meu marido e ao meu filho e faria voluntariado. Mas acho que vou fazendo o que posso dentro destas áreas… Sinto-me bem com a vida, pelo que acho que devo é agradecer por tudo o que sou e tenho.

B Quais são os seus sonhos atualmente? 
M.A.M.: Que o meu filho continue feliz. E poder acompanhar com saúde o seu crescimento. Como já não sou muito nova e ele só tem 11 anos, peço a Deus que me permita viver ainda bastante mais tempo… Outro dos meus sonhos é ir a Moçambique, ter a oportunidade de conhecer o meu afilhado Edmundo Rafael, de quem me tornei madrinha através da Associação Um Pequeno Gesto, Uma Grande Ajuda. E ter a alegria de ver o mundo caminhar por sendas diferentes. Em que os valores do trabalho, da honestidade, da lealdade, da justiça, da solidariedade, passassem a ser uma realidade… Sonho que um dia, não sei quando, o mundo será assim.

B: O que a faz sonhar? 
M.A.M.: A tranquilidade do mar, o Sol, o sorriso das crianças, a grandeza das montanhas, a Fé nas promessas de Jesus Cristo, em Quem creio. E com as minhas limitações, tento ser “sal da terra e luz do mundo”… Talvez um sal pouco saboroso e uma luz ténue…

Obrigada , Maria Adriana Magalhães.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

Os sonhos de Artur Castro

Artur Castro
Engº Civil; MBA 
B: Quais eram os seus sonhos de criança? 
A.C.: Nunca tive nenhum sonho concreto sobre profissão. Sonhei, como todas as crianças em fazer algo divertido mas sempre me foi dito que isso é possível e, assim, nunca passou ao reino dos sonhos. Toda a minha vida tem sido pautada por andar em frente e logo colher frutos do que se vai fazendo. Por outro lado, sempre senti vocação para números e a engenharia em geral. Pode-se dizer que terei sonhado em ser um engenheiro civil.

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
A.C.: Tenho sempre esse plano na gaveta. Se algum dia for confrontado com a impossibilidade de evoluir ou de mudar apesar de estar insatisfeito, faço a mala, vendo tudo o que tenho e sigo para um clima quente onde vou montar um café e recomeçar tudo de novo. Alivia-me a mente ter esse “back-up”. As mudanças que fiz ao longo da vida foram sempre por gosto ou por convicção. Mudanças forçadas não funcionam.

B: Quais são os seus sonhos actualmente? 
A.C.: Actualmente quero desenvolver um projecto novo que tenho na calha e que me vai realizar pelo nível de complexidade e variedade envolvido. Não posso adiantar muito mas será algo novo. Sei que será divertido e desafiante e o facto de ter cenários diferentes e desafios inesperados vai-me realizar. No plano pessoal, sonho com algum grau de estabilidade.

B: O que o faz sonhar? 
A.C.: Tudo. Triste é quem não acredita no poder dos sonhos e nas vantagens de sonhar, ainda que muitas vezes com um offset da realidade considerável. Os grandes impulsionadores da Humanidade foram certamente considerados loucos em determinado ponto da sua vida por inúmeros indivíduos tão radicais eram os seus sonhos. É essencial sonhar já que se coloquem fasquias altas que, ainda que não sejam atingidas, impulsionam a criatividade e desafiam o sonhador. É certo que a capacidade de sonhar diminui com o avançar da idade já que a experiência nos desilude frequentemente e dai a necessidade de sonhar sempre e não ter vergonha disso.

Obrigada, Artur.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Os sonhos de Márcia Silva

Márcia Silva
Estudante de Filosofia
B: Quais eram os teus sonhos de criança? 
M.S.: O meu grande sonho sempre foi ser grande. Desde pequenina que sempre quis muito ser independente, e crescer. Adorava remexer nas coisas da minha mãe  fazer perguntas e ler. Conduzir um carro também era uma coisa que me deixava muito expectante. Sempre que o meu pai deixava lá subia para o colo dele e agarrava-me ao volante. E casar, queria muito casar e ter um final feliz como os livros que lia. Qual é a criança que não adora o mundo dos adultos?

B: Se pudesses fazer qualquer coisa para mudar a tua vida, o que farias?
M.S.: Acho que não mudaria nada. Pronto, vá se calhar estudava um bocadinho mais para os exames nacionais. Mas provavelmente se tivesse tirado uma nota extraordinária não estaria onde estou e não teria conhecido as pessoas maravilhosas que conheci. Por mim, está ótimo assim (risos).

B: Quais são os teus sonhos atualmente?
M.S.: O meu maior sonho neste momento é acabar o meu curso. E manter "os meus" bem perto de mim. Mas isto não é bem um sonho, é um objectivo de vida! A Filosofia agora preenche-me e permite-me reflectir sobre assuntos que se calhar antes nem dava importância  É ótima esta área mas torna-te num ser insatisfeito, nunca estas preenchida queres sempre mais e mais e perguntas porque é que afinal isso é dessa maneira e como é que podes provar essa afirmação. Não é pêra doce!  Ás vezes acho que no final do curso vou dar em maluca com tanta relatividade. Nada do que percepcionamos na nossa vida é certo!

B: O que te faz sonhar?
M.S.: Ler faz-me sonhar. Conversar com os meus amigos tambem. Mas um beijo ou um abraço sentido é o que tem mais capacidade para me afastar da realidade.

O blog da Márcia pode ser visto aqui.

Obrigada, Márcia.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt